A invenção de Cabaceiras como cidade turística a partir da cultura do bode e das produções cinematográficas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sales, Josélio dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Desenvolvimento Regional
BR
UEPB
Mestrado em Desenvolvimento Regional - MDR
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1881
Resumo: O turismo como fenômeno social tem proporcionado grande intercâmbio cultural, transformando territórios, povos e culturas. É um fenômeno crescentemente e complexo, com dimensões políticas, econômicas, ambientais, sociais e culturais. Localidades em diferentes partes do planeta usam esta atividade para divulgação de suas belezas naturais e manifestações culturais, configurando-se como locais de atração turística. Para entender esses processos, nossa pesquisa investigou quais foram os elementos que contribuíram para a invenção de Cabaceiras, no Cariri paraibano, como cidade turística a partir da cultura do bode e da produção cinematográfica. A pesquisa se deu através de estudos descritivos e analíticos, com abordagem qualitativa e quantitativa. Como instrumento metodológico utilizou-se a observação direta e a entrevista semiestruturada aplicada a 16 moradores de Cabaceiras. Verificou-se que tanto o bode quanto o cinema serviram para gerar uma imagem positiva da cidade a partir das potencialidades existentes na localidade, mas que não foi capaz de transformar significativamente a vida da população. Há, todavia, obstáculos a serem superados: problema de infraestrutura; o fluxo de turistas só aumenta na época da Festa do Bode Rei ; durante o restante do ano a cidade há apenas excursionistas, que não usam nem o serviço de hospedaria nem o de restauração da cidade; a cooperação entre os empresários, sobretudo, na busca do desenvolvimento sustentável é ainda incipiente, o apoio do poder público à atividade tem diminuído, embora o discurso oficial seja diferente.