Estimativa do fluxo de CO2 na floresta de mangue Foz do Rio Mamanguape – PB, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gomes, Andressa Tamires Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4989
Resumo: As florestas de mangue fazem parte da paisagem costeira em regiões tropicais, subtropicais e temperadas. São reconhecidas como boas bioindicadoras de mudanças ambientais e fornecem uma ampla gama de serviços ecossistêmicos, incluindo a absorção e estocagem de carbono, que ganham importância global diante das mudanças climáticas. Nesse contexto, o objetivo foi investigar o papel das diferentes densidades da floresta de mangue através da estimativa de absorção e estoque de carbono atmosférico do estuário do Rio Mamanguape, situado no Litoral Norte da Paraíba, Brasil. Diante disso, realizou-se mapeamento dos dosséis de floresta de mangue da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) através de sensoriamento remoto com satélite da missão Sentinel-2B. As imagens foram processadas para estimar e classificar a densidade florestal de mangue, eficiência fotossintética e a estimativa de fluxo de CO2 das diferentes densidades através de Índices de vegetação (IVDN, PRI, sPRI e CO2flux). Os resultados apontaram que a maior parte floresta é coberta por uma vegetação classificada como densa (95,7%), sendo responsável por 59,9% da absorção do fluxo de carbono atmosférico. A eficiência fotossintética e o fluxo de CO2 apresentaram maiores valores em direção a parte superior do estuário. Os altos valores dos índices de vegetação indicaram uma floresta de mangue sadia e conservada. Esse estudo contribuiu para ampliar o conhecimento sobre as estimativas de CO2 em manguezais da costa semiárida do Brasil, uma vez que esses ecossistemas costeiros nessa área estão mais vulneráveis aos impactos mudanças climáticas.