O saber que vem do barro: educação patrimonial a partir de memórias e histórias das loiceiras da Tapera - Chã da Pia e Assentamento Oziel Pereira - PB

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Souto, Gizelda da Costa
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba; Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP; Brasil; UEPB; Programa de Pós-Graduação Profissional em Formação de Professores - PPGPFP
• Palavras-chave em Português: Educação patrimonial; História local; Ensino de história; EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM
• Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5018

A presente Dissertação trata de questões voltadas as temáticas Educação Patrimonial e História local, diante disso, ressaltamos o patrimônio cultural presente nas comunidades da Chã da Pia – Areia e Assentamento Oziel Pereira - Remígio – PB, enfatizando as loiceiras com suas experiências e vivências, bem como, considerando seus costumes, suas técnicas de manuseio do barro e tudo o que lhes foi transmitido por gerações. Enxergamos nestas comunidades um imenso potencial para a Educação Patrimonial, assim, identificamos que a história local poderia ser melhor trabalhada nas escolas da região, se houvesse a implementação e ampliação de práticas pedagógicas voltadas a Educação Patrimonial. Tendo em vista que nosso objeto de estudo corresponde ao levantamento de histórias e memórias das loiceiras e seu uso para o ensino de história local, indagamos, como provocar reflexões sobre a cultura local e proporcionar as comunidades percepção e valorização acerca da sua identidade cultural? Acreditamos que uma maneira de viabilizar esta proposta, seja partindo do seguinte objetivo geral: compartilhar experiências sobre o patrimônio cultural das loiceiras do Assentamento Oziel Pereira e Chã da Pia - PB, buscando reconhecer e valorizar sua história e memória. Encontramos fundamentação em Horta, Grunberg e Monteiro (1999), IPHAN (2012), Freire (1982), Benjamim (2012), Thompson (1998), LDB (1996) e BNCC (2018), entre outros aportes teóricos. Para isso, conversarmos com loiceiras das comunidades envolvidas, entrevistamos e mobilizamos educadores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cidadã Integral Paulo Freire, por fim, realizamos oficinas pedagógicas na Tapera Artesanato, que ocorreram em três momentos, estas partiram desde a apresentação de histórias e memórias das loiceiras, vivências de uso do barro, até a elaboração de uma sequência didática, abordando a cultura local, com vistas a ser incorporada e efetivada nas escolas da região posteriormente. Além disso, as oficinas foram registradas por fotos e vídeos para dar origem ao produto final, que é um blog. Diante disto, ressaltamos que aproximar os educandos das memórias e histórias locais, para que reconheçam seu valor, é indispensável.