Identidade, memória e resistência em A cor da ternura e Ponciá Vicêncio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva , Michelle Pinto da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Educação - CEDUC
Brasil
UEPB
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2532
Resumo: Apresentando-se por meio de uma linguagem carregada de significados, marcas de opressão e exclusão, a literatura afro-brasileira, através da veiculação da palavra, garante a comunidade negra o rompimento de um silêncio pontuado pela subjugação e subserviência advindas da escravização. Tais textos cada vez mais se firmam no panorama das letras brasileiras ao enveredar pelos caminhos das lutas que impulsionam a população negra em busca da sua afirmação pessoal e da garantia de seus direitos enquanto cidadãos. Sob este viés analisamos aqui as obras A cor da ternura (1998), de Geni Guimarães e Ponciá Vicêncio (2003), de Conceição Evaristo, por meio de uma pesquisa bibliográfica constituída por um estudo comparatista dos discursos das protagonistas quanto às questões identitárias, apresentadas por meio de um enredo memorialístico, em que as vivências por elas expostas sugerem ações de combate e resistência à discriminação e à opressão por parte da sociedade dominante. Neste trabalho utilizamos como aporte teórico os estudos de Anna Freud (1976); Halbwachs (1990); Bergson (1999); Landowski (2002); Giddens (2002); Bauman (2005); Seligmann-Silva (2005); Hall (2006/2013); Fanon (2008); (2010); Castells (2010) e Candau (2012), dentre outros.