Recursos naturais estratégicos como instrumento de poder econômico chinês: o caso dos elementos de terras raras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araújo, Mércia Cristina Gomes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas - CCBSA
Brasil
UEPB
Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais - PPGRI
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3142
Resumo: Nas últimas décadas, a China tem alinhado, simultaneamente, seus interesses nos ambientes doméstico e internacional. À partida, a dissertação discute acerca de um objeto inserido na grande área da Economia Política Internacional (EPI). Busca-se responder a seguinte questão: qual o interesse da China em obter o controle sobre a cadeia produtiva dos Elementos de Terras Raras (ETR)? A hipótese testada na dissertação é a de que o monopólio da cadeia produtiva dos recursos naturais estratégicos de ETR influencia o poder econômico chinês. Ressalta-se que tais insumos não são terras e tampouco raras. Constituem um conjunto de 17 elementos químicos nos quais estão incluídos o escândio (Sc), o ítrio (Y) e os 15 elementos da série dos lantanídeos - do lantânio (La) ao lutécio (Lu). Muito similares entre si em termos de maleabilidade e resistência, os ETR caracterizam um importante insumo da cadeia produtiva comercial global, destacando-se, majoritariamente, nos sistemas de controle de mísseis, de defesa e de comunicação. Atualmente, a China encontra-se em uma posição privilegiada no setor, sendo o maior exportador destes elementos. De antemão, salienta-se que a definição de poder utilizada nessa dissertação será, majoritariamente, condicionada ao controle do Estado sobre recursos naturais estratégicos, especificamente sobre os ETR. A metodologia utilizada no trabalho será um estudo de caso, qualitativo e de caráter indutivo, trabalhando com as variáveis: poder de monopólio (pela dominação de oferta e demanda), poder de produção, política industrial e política comercial.