Efeito de rainfastness nas misturas de herbicidas auxínicos com glyphosate aplicados em plantas com dois estágios diferentes de desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Theodoro, José Gabriel Castilho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Norte do Paraná
Brasil
UENP/CLM::CCA
UENP
PPAGRO
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uenp.edu.br/handle/123456789/428
Resumo: A ocorrência de plantas daninhas nas áreas agrícolas é um dos principais desafios encontrados pelos agricultores, sendo os herbicidas a principal ferramenta para realizar o controle dessas plantas. Fatores ambientais, como a ocorrência de chuvas logo após a pulverização dos herbicidas, podem diminuir sua eficiência de controle. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de chuva simulada de 10 mm sobre o rainfastness das misturas dos herbicidas 2,4-D + glyphosate e dicamba + glyphosate no controle das espécies de caruru (Amaranthus spp), trapoeraba (Commelina benghalensis L.) e soja (Glycine max L.) em dois estágios de desenvolvimento (estágio inicial e estágio final). Os herbicidas utilizados nas misturas foram: Sal dimetilamina (DMA806 BR® 670 g L-1), Sal de potássio de glifosato (Roundup Transorb R®, 480 g L-1) e Dicamba (Atectra®, 480 g L-1). As misturas foram pulverizadas com a ponta TTI11002 (300 kPa) e com taxa de aplicação constante de 150 L ha-1. Após a aplicação, as plantas foram submetidas a chuva simulada de 10 mm em diferentes tempos: 5 minutos (chuva imediata); 15 minutos; 30 minutos; 45 minutos; 120 minutos e 240 minutos. A chuva foi realizada por um simulador de chuva equipado com três pontas defletoras de modelo floodjet inox TK-SS e na distância vertical de 2,0 m da parte superior das plantas. Também foi determinado o pH, a densidade e a tensão superficial das duas misturas. Para cada mistura foi realizado um experimento em um arranjo fatorial de 3 x 2 x 6 (espécies x estágios x tempo de chuva) com seis repetições. As avaliações de controle foram visuais e realizadas aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a aplicação (DAA). O controle foi determinado através da escala da ALAM (1974). Os resultados indicam que a ocorrência de chuva após a aplicação da mistura de 2,4-D + glyphosate reduziu o controle das espécies de Glycine max L. e Commelina benghalensis L.. As plantas de Amaranthus spp. apresentaram controle muito bom após um período de 30 minutos sem ocorrência de chuva. A ocorrência de chuva após a aplicação da mistura de dicamba + glyphosate reduziu o controle das espécies de Amaranthus spp. e Commelina benghalensis L. As plantas de Glycine Max L. apresentaram controle excelente independente do período de ocorrência de chuva após a aplicação. Conclui-se que a redução da eficiência das misturas dos herbicidas 2,4-D + Glyphosate e Dicamba + Glyphosate são dependentes do tempo de ocorrência da chuva após a aplicação, das espécies e do estágio de desenvolvimento das plantas.