Organização, conservação e informatização da micoteca "prof. Gilson Soares da Silva" da Universidade Estadual do Maranhão
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UEMA
Brasil Campus São Luis Centro de Ciências Agrárias – CCA Centro de Ciências Agrárias PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGROECOLOGIA |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.uema.br/handle/123456789/101 |
Resumo: | A preservação de microrganismos assegura a viabilidade, morfologia, fisiologia e genética, mantendo a cultura por longo tempo. O objetivo deste trabalho foi consolidar, ampliar e informatizar a coleção de fungos fitopatogênicos (Micoteca ―Prof. Gilson Soares da Silva‖) do Laboratório de Fitopatologia da UEMA. Para a incorporação dos isolados fúngicos fitopatogênicos na Micoteca foram realizados isolamentos de partes doentes das plantas em meio de cultura, após crescimento, os fungos foram caracterizados morfologicamente através da visualização, em microscópio óptico de suas estruturas, sendo classificados pelas chaves de identificação de fungos, seguido do cadastro e deposição na Micoteca em seis diferentes métodos dependendo das características do fungo. Foram empregados os métodos de Repique Contínuo, Conservação em Solo, Método de Castellani, Preservação em óleo Mineral, Congelamento e Liofilização. Foi realizado a caracterização molecular de 51 isolados pela técnica de PCR através da utilização dos genes ITS rDNA e identificados a espécie através da análise filogenética Máxima Verossimilhança e construção da Matriz de divergência genética ajustado ao melhor modelo de substituição nucleotidica com 1000 reptições. A Micoteca foi cadastrada junto ao Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade sob registro nº 5991355. Atualmente conta com um acervo de 212 isolados de fungos fitopatogênicos divididos em 32 gêneros e 45 espécies fúngicas. Foram recuperados os isolados de 15 gêneros Fusarium, Colletotrichum, Pestalotiopsis, Curvularia, Aspergillus, Penicillium, Phomopsis, Gliocladium, Chaetomium, Trichoderma, Stemphylium, Corynespora, Chalara, Beauveria, e Isaria. Houve amplificação da região de interesse do DNA de 16 gêneros de fungos fitopatogênicos. Foi possível observar que a combinação da caracterização morfológica e molecular (análise filogenética e matriz de divergência genética) identificou espécies dentro de 16 gêneros. Dentre essas espécies estão novos relatos de associação com hospedeiros, como por exemplo, Alternaria ochroleuca em tomate (Solanum lycopersicon), Chaetomium fuscum em sementes de Vinagreira (Hibiscus sabdariffa), Fusarium oxysporum em Abacaxi (Ananas comosus), Neoscytalidium dimidiatum em Abacaxi (A. comosus), Phoma multirostrata em Alface (Lactuta sativa) no Brasil e Phomopsis pseudomangiferae em roseiras (Rosa sp.). Por isso a importância em manter, estocar e preservar coleções de fungos significa assegurar um patrimônio de culturas para tomada de decisões |