A contrução discursiva de crianças e adolescentes em documentários brasileiros : real, simbólico, imaginário
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Maringá
Brasil Programa de Pós-Graduação em Letras UEM Maringá, PR Departamento de Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4005 |
Resumo: | O objetivo proposto para esta pesquisa foi compreender o processo de construção de sentidos para o sujeito-criança e sujeito-adolescente em contextos de criminalidade e violência, através da análise dos documentários: Falcão: meninos do tráfico e Ônibus 174. Nosso estudo priorizou explicitar o modo como sentidos e subjetividades são construídos por meio de mecanismos simbólicos, considerando a relação entre materialidades discursivas verbais e imagéticas. Os mecanismos simbólicos são aqui considerados à luz da teoria da Análise de Discurso (AD), em relação ao real e imaginário, apoiando-nos, principalmente, em Pêcheux e Orlandi, que remetem o discurso ao jogo da língua (sujeita a falhas) na história (lugar da contradição), pensando a ideologia em sua constituição. O conceito de discurso complexo, proposto por Zen (2007) também nos fornece um suporte para pensar a relação entre as diferentes materialidades. Nesse sentido, tomamos os documentários como discurso complexo, analisando a relação entre o verbal e a imagem como lugar de produção de sentidos e de subjetividades. Em nosso processo analítico, observamos que o modo como cada documentário constrói sentidos para os sujeitos considerados é diferenciado, tendo em vista as diferentes condições de produção de cada produção e o modo como o termo meninos, presente nos dois filmes, ganha sentidos na historicidade do dizer. Em Falcão: Meninos do Trágico, os sentidos são produzidos por um sujeito-autor que pertence à favela e que expõe vozes que falam de dentro do tráfico. No interior do tráfico, o sujeito-menino é significado como fragmento e inumano, sua condição de |