Imperativo na língua Kaingang: construção e análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Rosângela de Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17482
Resumo: O propósito deste trabalho é examinar a expressão formal do imperativo na língua Kaingang (família Jê, tronco Macro-Jê), que é falada em parte do estado de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Demonstramos que o imperativo tem dois marcadores explícitos e sua formação se dá por circunstâncias temporais e por situações que envolvem polimento nas orações. A teoria dos atos de fala fornece um considerável subsídio para assimilar a força ilocucionária do emissor, a fim de que o ouvinte conceba a intenção do falante. Analisamos a construção do imperativo em outras línguas para perceber a similaridade entre elas. Implementamos a averiguação das orações imperativas, o proibitivo e o imperativo a partir da descrição feita por Ursula Wiesemann (2011) confrontada com Aikhenvald (2010), Jary e Kissine (2014) e Isac (2015); contrastamos os exemplos de Wiesemann com textos da Bíblia, do livro Brilhos na floresta e com frases fornecidas por participantes. Observamos possíveis variações no emprego do imperativo pelos falantes atuais e diferenças derivadas por aspectos específicos de quem emite o comando.