Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Reis, Regiane Coelho Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14509
|
Resumo: |
Resumo: Este trabalho tem como objeto de investigação o registro das línguas em contato na fronteira do Brasil, regiões sul-mato-grossenses, com a República do Paraguai Foram investigados dez (1) localidades: Isla Margarita (Paraguai) divisa com Porto Murtinho (Brasil), Bella Vista Norte (Paraguai) divisa com Bela Vista (Brasil), Pedro Juan Caballero (Paraguai) divisa com Ponta Porã (Brasil); Capitán Bado (Paraguai) divisa com Coronel Sapucaia (Brasil) e, por fim, Pindoty Porã (Paraguai) divisa com Sete Quedas (Brasil) Como objetivos foram propostos: i) descrever a variante diatópica da fala dos habitantes fronteiriços; ii) apresentar a variação da língua portuguesa em contato com o espanhol e o guarani; III) identificar influências das línguas espanhola e guarani sobre a língua portuguesa falada na fronteira; v) descrever alguns aspectos lexicais da variante diatópica dos habitantes fronteiriços; vi) demonstrar por meio de cartas linguísticas o marcas de contato para alguns empréstimos linguísticos e/ou culturais que migraram do Paraguai para o Brasil ou vice-versa Para nortear a pesquisa, estabelecemos três hipóteses centrais: a) o plurilinguísmo presente na fronteira Brasil/Paraguai pode propiciar o registro de mudanças em curso e/ou marcas de conservadorismo linguístico desencadeados pelo contato de línguas nesse espaço; b) a cartografia pluridimensional pode evidenciar as inter-influências das línguas em contato que migram de um território para outro atribuindo à zona de fronteira peculiaridades linguísticas e culturais Quanto à cartografia dos dados linguísticos, adotamos pressupostos pluridimensionais nas seguintes dimensões de variação: a diatópica (espaço geográfico – Brasil/Paraguai); a dialingual (espanhol-português/guarani- português / espanhol-português-guarani/entre outros contatos); a diageracional (jovem-idoso) e a diassexual (homem-mulher) Consideramos também marcas etnolinguísticas ao adotar a inserção de imagens nas cartas que retratam a cultura material difundida na fronteira A fundamentação teórico-metodológica pautou-se nos princípios da Dialetologia e Geolinguística pluridimensional O estudo registrou fatos linguísticos oriundos das línguas em contato na fronteira, com variações e mudanças na dinâmica interna da língua provocada por fatores externos ou sociais, os quais, numa visão de conjunto, ajudarão a compor a fotografia dialetal das regiões fronteiriças, de modo particular, já que coexistem em seus territórios os idiomas português, espanhol e guarani |