Atlas linguístico topodinâmico e topoestático do estado do Tocantins (ALITTETO)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Greize Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11056
Resumo: Resumo: O atual estado do Tocantins, em seus primórdios pertencente à porção norte de Goiás, foi marcado pelas constantes migrações interestaduais e pelos deslocamentos internos Geograficamente, faz fronteira com outras seis unidades federativas, conduzindo sua população a um híbrido cultural e, consequentemente, linguístico, posto que grande parcela de seus habitantes é procedente de contexto migratório, seja por iniciativa familiar ou por disposição individual na busca por melhores condições de sobrevivência Buscamos, com este trabalho, traçar o perfil dialetológico do falar da população tocantinense por meio da confecção de um atlas linguístico estadual, a saber: o Atlas Linguístico Topodinâmico e Topoestático do Estado do Tocantins (ALiTTETO) Para tanto, fez-se uso da metodologia da Dialetologia Pluridimensional, dadas as possibilidades de defrontar a binariedade oriunda das dimensões diatópia (areal) e diatópica-cinética, cujo contraponto são as variedades linguísticas provenientes dos informantes topoestáticos (nascidos nas localidades de pesquisa) em contraste com os topodinânicos (oriundos de migrações ou de deslocamentos) Além do parâmetro areal estabelecido como pedra fundamental, outras variáveis sociais também fizeram parte da coleta e da análise, tais como as variações decorrentes da diageracionalidade e da diassexualidade Para isso, foram inquiridos 96 informantes, de ambos os sexos, de duas faixas etárias, distribuídos entre 12 localidades tocantinenses, das mais antigas às mais populosas e recentes As análises apontam que a identificação fonética dos informantes demostra aproximação com a variante nordestina No léxico, ora a assimilação atrela-se ao Nordeste, ora com o Norte ou com o Centro-Oeste Além disso, neste último nível, há a identificação de duas áreas lexicais: a do eixo histórico, situada no Sudeste do território, divisa com a Bahia, e denotada por Nascentes (1953) como pertencente ao falar Baiano; a outra área compreende o Sudoeste, o Norte e o Nordeste do Tocantins e apresenta identificação, a depender da variante, com aspectos dialetais presentes nos estados nortistas, nordestinos e centro-oestinos