Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Magnani, Marciane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11643
|
Resumo: |
Resumo: No presente estudo uma metodologia otimizada foi desenvolvida para extração da ß-glucana de células de Saccharomyces cerevisiae , envolvendo sonicação e tratamento enzimático, com rendimento de 11,8 ± ,19 % A partir da ß-glucana extraída foi obtido o carboximetilderivado correspondente, que não mostrou, in vitro, quaisquer efeitos citotóxicos, genotóxicos e na modulação da viabilidade celular Os efeitos da administração oral da Carboximetilglucana (CM-G) foram avaliados em um ensaio clínico envolvendo 3 pacientes com câncer de próstata (PCa) avançado sob hormonioterapia Após 28 dias de administração da CM-G houve aumento significativo nas contagens de leucócitos totais, hemáceas, plaquetas, hemoglobina e hematócrito, sem associação com hábitos do estilo de vida dos pacientes Não foram observados efeitos colaterais e ou alterações nas funções renal e hepática associados a CM-G As análises do genótipo dos pacientes para receptor de quimiocina CCR5, envolvido na resposta imune celular, revelaram o genótipo selvagem Wt/Wt em 8% dos pacientes e ogenótipo heterozigoto Wt/delta32 em 2% Após a administração da CM-G foi constatado um aumento significativo de linfócitos T CD3+, CD4+ e CD8+ nos pacientes Wt/Wt, não relacionado a idade, ou ao tempo de hormonioterapia, sugerindo uma interação entre a imunomodulaçao pela CM-G e o receptor CCR5 Na avaliação dos efeitos de proteção contra danos no DNA, em 2 pacientes com PCa, foi constatada uma redução de danos média de 59%, não relacionada ao aumento do número de leucócitos do sangue periférico Os resultados do presente estudo evidenciam o estímulo da hematopoiese e da resposta imune pela CM-G, bem como efeitos de proteção contra danos no DNA, em pacientes com PCa Estes dados mostram que o uso da CM-G como adjuvante no tratamento de PCa pode melhorar parâmetros importantes para a saúde dos pacientes |