Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Greicy Helen Gambarini [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102718
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Resumo: |
O câncer de próstata (CaP) é a neoplasia mais comumente diagnosticada entre homens no ocidente. Embora tratamentos efetivos para a doença localizada estejam disponíveis atualmente, não há terapia curativa para tumores metastáticos. Além disso, os marcadores diagnósticos utilizados na clínica não conseguem discriminar totalmente a evolução diferencial da doença. Desta forma, o conhecimento das diferenças biológicas entre tumores primários confinados ao órgão e metástases é essencial para o desenvolvimento de novos marcadores e identificação de alvos terapêuticos. Neste estudo a análise baseada na metodologia de HR-CGH cromossômico foi realizada para identificar alterações de ganhos e perdas genômicas em três grupos de amostras: o grupo I, que compreende amostras pareadas de tumor primário e respectivas metástases (11 casos); o grupo II, constituído de pacientes que apresentaram seguimento clínico favorável por mais de 10 anos (5 casos); e o grupo III, constituído por diferentes biópsias do mesmo paciente (5 pacientes com 2 biópsias cada). As amostras foram microdissecadas (amostras a fresco: a partir de lâminas de referência; em blocos de parafina: a laser) e após a obtenção de DNA foram amplificadas (amostras de arquivo: PCR-SCOMP) ou marcadas por nick-translation para a realização de HR-CGH. Os resultados de HR-CGH foram comparados com os dados obtidos da análise de CGH-array num subgrupo de amostras e revelaram concordâncias significativas. Os resultados obtidos na presente investigação revelaram perdas dos cromossomos 1p, 2, 3q, 4p, 5q, 7, 8, 9q, 10q, 11q, 12q, 14q, 15q, 16q, 17q, 18q, 19, 20q e 22q em 80% dos casos avaliados. Além disso, perdas em 17q11.2-25, por exemplo, foram detectadas exclusivamente nos tumores do grupo I e nas suas metástases, e não nos tumores do grupo II, sugerindo que esta alteração deve ser importante... |