Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vanzela, Marcela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12682
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Resumo: |
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência da má oclusão em crianças de 7 a 11 anos, de ambos os sexos, cadastradas e atendidas em clínica odontológica de UBS (Santiago) em Londrina - Paraná Realizou-se um estudo transversal, randomizado, em 333 crianças Por meio de entrevistas com os responsáveis legais, foram coletados os dados socioeconômicos, presença de hábitos bucais deletérios e problemas respiratórios Em seguida realizou-se o exame clínico da oclusão, como preconizado por Angle (1899), coletado por uma única examinadora treinada (Kappa – ,92), bem como as possíveis alterações no arco dentário Os problemas respiratórios e hábitos bucais foram referidos pelos pais/responsáveis A deglutição e fonação atípicas também foram observadas durante o exame clínico Os dados foram processados com o programa Epi-Info 351, tendo sido calculadas a prevalência da má oclusão e sua associação com estas variáveis A má oclusão foi diagnosticada em 71,8%(IC 95%: 66,6; 76,5) das crianças, não havendo diferenças significativas entre idade, sexo ou classificação socioeconômica (p>,5) Houve prevalência de 36,6% de Classe II de Angle, 28,5% de Classe I e 6,6% de Classe III Entre os problemas oclusais foram observados 33,1% de sobressaliência acentuada, 2,5% de apinhamento, 19,3% de mordidas cruzadas posteriores e 15,5% de mordida aberta anterior Os hábitos bucais mais prevalentes no momento da entrevista foram a onicofagia (35,1%), deglutição atípica (17,4%) e fonação atípica (17,4%) Houve associação estatisticamente significante de má oclusão com a deglutição atípica e/ou fonação atípica e com a respiração bucal presente As associações encontradas sugerem que medidas educativas, de prevenção e até curativas precisam ser implantadas nos serviços públicos de saúde, onde grande parte da população brasileira procura atendimento médico-odontológico |