Comparação da capacidade funcional e qualidade de vida em pessoas com acidente vascular encefálico submetidas ou não ao atendimento de fisioterapia em diferentes abordagens de tratamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Freitas, Aline de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11587
Resumo: Resumo: As doenças cardiovasculares, incluindo o acidente vascular encefálico (AVE), estão relacionadas entre as principais doenças crônicas não-transmissíveis, que são responsáveis por mais de 7% da mortalidade no Brasil O AVE pode provocar limitações físicas e emocionais, sendo considerado grandemente incapacitante, comprometendo a qualidade de vida das pessoas O objetivo do estudo foi comparar a capacidade funcional e a qualidade de vida em pessoas acometidas por AVE submetidas ou não ao atendimento de fisioterapia, bem como comparar as abordagens de tratamento O estudo possui delineamento transversal, com abordagem exploratória e quantitativa Os participantes foram recrutados a partir do diagnóstico clínico de AVE, originados em Unidades Básicas de Saúde de Londrina, clínicas escolas e particulares, ou ainda, que recebiam atendimento domiciliar Os participantes foram agrupados de acordo com a realização de fisioterapia após o AVE e o tipo de abordagem recebida Desta forma, identificou-se 26 participantes do grupo sem tratamento (ST), 124 do grupo com tratamento generalista (TG) e 21 que realizaram tratamento especializado(TE) em fisioterapia neurofuncionalA capacidade funcional foi avaliada por meio do Índice de Barthel Modificado (IBM) e Medida de Independência Funcional (MIF), ambos considerados de abordagem genérica; para avaliação da qualidade de vida foram utilizados instrumentos específicos, a Escala de Qualidade de Vida para AVE (EQVE-AVE) e a “Escala de Impacto do AVC” 3 A análise entre os grupos apontou que os participantes que não realizaram tratamento de fisioterapia obtiveram melhor desempenho em relação à funcionalidade e qualidade de vida, porém, os grupos que receberam tratamento de fisioterapia apresentaram maior tempo decorrido desde o último episódio de AVE Ao comparar ST e TG, a pontuação resultante de cada instrumento de avaliação indicou melhor condição funcional e de qualidade de vida para o grupo ST (P<,5) Entre os grupos ST e TE foram encontrados resultados homogêneos para a evolução da capacidade funcional e qualidade de vida dos pacientes atendidos por fisioterapeutas especialistas Ainda, os participantes do grupo TE demonstraram maior percentual de recuperação após o AVE, avaliado pelo domínio impacto de recuperação da Escala de Impacto do AVE 3, quando comparado ao grupo TG Concluímos que os participantes sem tratamento de fisioterapia atingiram melhores índices relacionados a capacidade funcional e qualidade de vida, porém os submetidos ao tratamento especializado em fisioterapia neurofuncional apresentaram melhor indicativo de recuperação funcional após o AVE e a ampliação do tempo decorrido desde o último evento vascular comparado ao grupo tratamento generalista