REVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À SOLICITAÇÃO DE FISIOTERAPIA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO NA FASE AGUDA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Ribeiro, Flávia Britto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
AVC
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/378
Resumo: Introdução: O AVE causa grandes implicações socioeconômicas e psicológicas aos indivíduos por ele acometidos. Por ser uma doença que provoca comprometimento sensório-motor, implica em grande investimento financeiro por parte do Estado e do próprio paciente. O processo de conduta fisioterapêutica objetiva maximizar a capacidade funcional e evitar complicações secundárias, possibilitando ao paciente reassumir suas atividades de vida diária. Nosso estudo visa determinar a prevalência e fatores associados à solicitação de tratamento fisioterápico em pacientes hospitalizados com diagnóstico de AVE agudo, visto a importância do manejo do AVE na redução de seqüelas tanto na área motora, como na emocional, psicológica e socioeconômica. Objetivo: determinar a prevalência e fatores associados à solicitação de tratamento fisioterápico em pacientes hospitalizados com diagnóstico de AVE agudo. Materiais e métodos: estudo transversal, de base hospitalar, foi aplicado questionário em 369 pacientes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 40 anos, com diagnóstico de AVE agudo, internados no período de julho à 51 dezembro de 2003 em três hospitais e no pronto socorro da cidade de Pelotas, RS. Através do questionário foram coletados dados sócio-demográficos, biológicos e verificação da solicitação de fisioterapia durante a hospitalização. A análise bi-variada foi realizada usando-se teste do qui-quadrado. Para a análise multivariada foi usado regressão logística não condicional, utilizando-se modelo de análise hierarquizado. Resultados: para 55 (15%) pacientes foi feita a solicitação de fisioterapia nos três primeiros dias após o acidente vascular encefálico (AVE). Para toda amostra (n= 369) as variáveis mais fortemente associadas foram renda familiar, escolaridade e idade mais baixas, além do grau de força muscular, nível de consciência e especialidade médica e para a amostra excluindo o Pronto Socorro (n=218) as variáveis foram grau de força muscular, nível de consciência e tônus muscular. 52 Conclusão: a subutilização do tratamento fisioterápico foi observada na fase aguda do AVE. As características sócio-demográficas dos pacientes com AVE estão associadas à solicitação de fisioterapia. Os pacientes mais pobres, mais jovens, com menor escolaridade, com grau de força igual ou maior que quatro e hospitalizados pelo SUS também foram os que tiveram um menor índice de solicitação de fisioterapia.