Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bortoloti, Flávia da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13060
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Resumo: |
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a questão agrária brasileira, tecendo considerações que abrangem, desde a constituição do latifúndio, até a nova face da reforma agrária, adotada pelo Estado brasileiro, todavia orientada pelo ideário neoliberal dos organismos financeiros internacionais como o Banco Mundial, que se materializam no espaço, por meio dos Programas de Crédito Fundiário Propomos, portanto, examinar o modo como ocorre o reordenamento fundiário, por meio das ações empreendidas por agentes do capital nacional e internacional com o respaldo do Estado brasileiro; que atuam na estrutura fundiária não com a intencionalidade de modificá-la, mas sim de torná-la ainda mais concentrada e inacessível a milhares de trabalhadores em luta pela terra, agindo sempre onde há tensão, na tentativa de desestruturar os movimentos sociais e as lutas históricas para o acesso a terra, transformando, assim, a reforma agrária, um problema social e econômico, em uma questão mercadológica, por meio de programas que privilegiam a compra e o financiamento de terras, em detrimento das desapropriações e redistribuição delas Averiguaremos também, neste trabalho, a recriação contraditória do campesinato, dentro do modo de produção capitalista, tendo como parâmetro o Programa de crédito fundiário Banco da Terra Combinamos aqui, duas escalas de análise, a que se detém nas implicações gerais da questão agrária brasileira e a desse programa de intervenção pública, no ordenamento fundiário do país, para assim posicionar o debate a partir de uma investigação com bases empíricas: os grupos de Banco da Terra, em Londrina e Tamarana |