Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Resta, Vitoria Gouveia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Londrina
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/296
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Resumo: |
Resumo: O cultivo de hortaliças requer melhorias considerando a qualidade das sementes e a redução do impacto ambiental das práticas agrícolas atuais. Nesse cenário, a técnica de revestimento de sementes com materiais biodegradáveis representa uma alternativa ecologicamente correta para o melhoramento de sementes. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar revestimento biodegradável de baixo custo à base de amido de mandioca, gelatina e casca de aveia para a peletização de sementes de tomate. Trata-se de uma formulação de revestimento inovadora e que representa uma opção de reaproveitamento da casca de aveia que é um resíduo agroindustrial. Para a peletização das sementes foram empregadas a matriz polimérica resultante da mistura de amido e gelatina em diferentes proporções, com função adesiva, e a casca de aveia com função de enchimento. As sementes peletizadas foram caracterizadas em termos de rendimento de produção, densidade, distribuição de massa, pH, umidade, solubilidade, capacidade de absorção e adsorção de água, microestrutura e propriedades térmicas. As sementes de tomate peletizadas resultaram em sementes com novo formato, menores densidades e maiores massas do que as sementes não peletizadas. O pH das sementes peletizadas variou de 6,09 a 6,55, e o conteúdo de umidade variou de 7,68 a 9,08%. Maiores proporções de amido resultaram em péletes mais quebradiços de difícil manuseio, com menor rendimento de produção, enquanto maiores conteúdos de gelatina resultaram em péletes menores e mais rígidos. Formulações com maiores proporções de amido geraram péletes mais solúveis e quando produzidos somente com gelatina apresentaram menores valores de capacidade de absorção de água. Em contraste, as análises de adsorção de água indicaram maior higroscopicidade da gelatina comparada ao amido. As diferentes proporções de amido e gelatina nas formulações não influenciaram no comportamento calorimétrico e microestrutura dos péletes. A formulação com 50% de amido e 50% de gelatina apresentou maior rendimento de produção, facilidade de manuseio, menor solubilidade e maior capacidade de absorção de água, comparada às demais, sendo considerada a melhor formulação. Desta forma, as sementes produzidas com essa formulação foram cultivadas e apresentaram germinação de 75%, indicando que essa formulação é promissora para peletização de sementes de tomate. |