Revestimento de extrato de folhas de Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub na conservação pós-colheita de tomate italiano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Janine Patrícia Melo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2295
Resumo: Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub possui em sua composição química, metabólicos secundárias, que proporciona a este produto atividades biológicas diversas como antibacteriana, antifúngica e antioxidante. O tomateiro é uma hortaliça amplamente cultivada nas mais diversas regiões devido a sua adaptabilidade e alta demanda pelo fruto. Porém, as perdas pós-colheita representam um dos principais problemas dessa cultura, podendo ser minimizadas com o emprego de novas tecnologias de baixo custo. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito dos revestimentos comestíveis em diferentes concentrações (1%, 3% e 5%) de extrato de folhas da Dalbergia ecastaphyllum (L.) Taub, na conservação pós-colheita de tomate italiano, armazenados sob refrigeração (7°C) e em temperatura ambiente (35°C). Foram então realizados testes que permitiram determinar com maior detalhamento a atuação do revestimento elaborado com a folha da Dalbergia. Concluímos que os tratamentos R1, R2 e R3 nas amostras de tomate tipo italiano utilizando o extrato de folhas da Dalbergia ecastophyllum nas concentrações (1, 3 e 5%) possa ter retardado o amadurecimento dos frutos, principalmente o revestimento da amostra R1 e R2 com adição de 1% e 3% de extrato. Observou-se que nas amostras de tomate italiano contendo revestimentos, estes associados à temperatura, houve interferência no desenvolvimento do grupo de microrganismos deteriorantes e patogênicos. Essas amostras obtiveram valores encontrados de bactérias inferiores aos do tomate controle. Foi observado que houve um aumento significativo da quantidade de flavonoides obtidos na análise o que pode ser justificado pela ação do extrato de folhas da Dalbergia a qual é comprovadamente rica neste composto. De acordo com o custo pode-se comprovar a viabilidade do revestimento utilizado, devido ser um produto totalmente natural e sem conservantes químicos.