Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bovi, Rafael Filiacci |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13982
|
Resumo: |
Resumo: Desde 27, os registros de venda (proxy consumo) dos medicamentos inibidores do apetite (anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina) sujeitos ao controle especial são realizados no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Mesmo com a proibição da comercialização de três destas substâncias no Brasil em dezembro de 211, a discussão sobre o uso e viabilidade de tratamentos medicamentosos para a obesidade é constante devido à prevalência cada vez maior desta doença em todo o mundo Com o objetivo de avaliar o acesso e consumo de medicamentos inibidores do apetite sujeitos a controle especial no Brasil, este estudo descritivo foi realizado com análise dos dados de prescrição e consumo escriturados por farmácias e drogarias no SNGPC O consumo foi expresso principalmente na forma de dose diária definida (DDD)/ 1 habitantes/ dia, medida que considera a dose diária recomendada da substância para sua principal indicação terapêutica e a possível população de pacientes, sendo considerado neste caso o número de habitantes com idade entre 18 e 64 anos Foram detectadas diferenças significativas no número de estabelecimentos farmacêuticos dispensadores e manipuladores de medicamentos nas diferentes regiões do país e uma predominância do consumo de inibidores do apetite nas regiões sul, sudeste e centro-oeste Os medicamentos manipulados foram mais consumidos, quando comparados aos industrializados, e houve uma variação sazonal do consumo, a princípio não explicável, uma vez que tais substâncias são indicadas para pacientes obesos ou com sobrepeso associado a outras comorbidades, quadro clínico que não possui uma variação de incidência sazonal anual Também foi observado um declínio do consumo de sibutramina a partir do momento em que foi imposto um maior rigor e controle sanitário de sua prescrição, o que evidencia que medidas regulatórias podem contribuir para a alteração no perfil de consumo de medicamentos, podendo colaborar para seu uso mais racional, mesmo se tratando de produto comercializado somente com prescrição e retenção de receita médica De maneira geral, as evidências podem apontar para um consumo irracional deste tipo de medicamento, através de um padrão de prescrição nem sempre condizente com as reais indicações terapêuticas e riscos inerentes a estes produtos |