Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Azolini, Danilo Alexandre Mori |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18339
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Resumo: |
O racismo estrutural no Brasil gera, diariamente, uma série de efeitos perversos contra a população negra, a partir de conjunturas sistemáticas de práticas de exclusão social. Analisando-se os dados estatísticos, científicos e históricos no contexto envolto ao panorama racial brasileiro, verifica-se que a pessoa negra sofre uma série de violações de direitos, através de um processo histórico colonial de dominação social, afetando e influenciando variados segmentos da vida e trajetórias sociais da pessoa negra. O presente estudo tem como problema de pesquisa analisar como o racismo estrutural influencia as trajetórias sociais de policiais militares negros da PMPR? A principal hipótese de pesquisa, portanto, é que as trajetórias individuais são afetadas pelo contexto estrutural do racismo e as formas como se apresenta institucionalmente. São comparados, neste estudo, dois contextos diferentes, abrangendo-se as trajetórias de veteranos e de ingressantes da PMPR, chegando-se a uma outra hipótese: se para os veteranos a “raça” permanecia disfarçada enquanto variável relevante para suas trajetórias, para os ingressantes as questões raciais são mais definidas e explícitas em suas diferentes manifestações, incluindo o sistema de cotas em concurso público e as suas atividades na Corporação. Como resultado da pesquisa, verificou-se que o racismo estrutural gera reflexos segregadores e de violência em variados contextos das trajetórias sociais dos policiais militares, confirmando o aspecto disfarçado de sua compreensão para a maior parte dos veteranos entrevistados e, por outro lado, sua identificação e nítida percepção pela maior parte dos ingressantes entrevistados, sendo todos inscritos no concurso público de admissão para a PMPR através das vagas de cotas raciais. |