Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Layse Barnabé de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9830
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Resumo: |
Resumo: Este trabalho parte da tese de que a escrita vem sendo usada na literatura contemporânea feita por mulheres — com destaque expressivo para a poesia — como uma ferramenta de cura, criando assim uma poética da cura O que chamo de poética da cura tem como norte as questões da escrita das mulheres, a reflexão sobre o fazer literário e a apropriação do campo semântico da cura como matéria para os poemas A cura é então um tema, mas também diz sobre o processo criativo; não é um fim em si mesma, vivida no corpo ou no real, mas parte da criação e, por isso mesmo, potência, caminho e abertura — sempre via linguagem A partir da tentativa de tocar a poética da cura, sigo as pistas dos poemas de escritoras contemporâneas, majoritariamente brasileiras, como, por exemplo, Ana Cristina Cesar, Luz Ribeiro, Renata Machado Tupinambá, Mar Becker, Ryane Leão e a indiana Rupi Kaur, cujo título da edição brasileira de seu livro de estreia empresto para este trabalho Do desejo de vazar a experiência acadêmica a espaços não especializados, também trago aqui o relato da oficina de criação literária “Escrita e Cura”, ministrada por mim, um convite para que mais mulheres se apropriem da palavra de outra forma, a forma poética, e assumam para elas mesmas outros jeitos de usar a boca, fortemente influenciada pelo que Audre Lorde (221) nos ensina: a poesia não é um luxo |