Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Spinosa, Sérgio Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13408
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Resumo: |
Resumo: Objetivo: o primeiro ano pós derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) é o período mais crítico em termos de complicações pós-operatórias No pós-operatório tardio da DGYR a indicação da endoscopia digestiva alta (EDA) é controversa Alguns autores a indicam de rotina, outros seletivamente, mas nem todos os pacientes com alterações endoscópicas são sintomáticos e algumas alterações, mesmo que assintomáticas e tardias, são potencialmente graves, como as úlceras de boca anastomótica Os objetivos deste estudo são: avaliar os achados endoscópicos, correlacioná-los aos dados demográficos e presença de Helicobacter pylorii (Hp) Casuística e método: 715 pacientes assintomáticos foram prospectivamente submetidos à endoscopia digestiva alta de rotina no final do primeiro ano de pós-operatório Os achados destes exames foram avaliados quanto às alterações, prevalência e potencial de gravidade Os achados endoscópicos foram correlacionados ao gênero, faixa etária, Hp, categorias de índice de massa corpórea (IMC) e perda do excesso de peso (PEP) e avaliados com o teste de qui-quadrado ou o teste exato de Fisher, na dependência da distribuição dos dados Resultados: em 526 (73,5%) pacientes os achados foram normais, em 189 (26,5%) havia alteração à endoscopia digestiva alta Oitenta e quatro deles (11,7%) apresentaram alterações esofágicas, sendo 72 (1,1%) caracterizadas por esofagite e 12 (1,7%) por hérnia de hiato Quarenta e cinco pacientes (6,3%) apresentaram alterações do estômago e da anastomose, sendo 26 (3,6%) caracterizadas por úlcera de boca anastomótica, 9 (1,3%) por estenose da anastomose gastro-jejunal, 1 (1,4%) por extrusão do anel silicone e 72 (1,1%) por jejunite Houve correlação estatística significativa entre superobesidade extrusão do anel Conclusões: os achados endoscópicos de pacientes assintomáticos um ano após a derivação gástrica em Y-de-Roux com bandagem para tratamento da obesidade revelaram alteração em 26,5% dos pacientes, em 3,6% potencialmente graves Houve correlação estatística significativa entre superobesidade extrusão do anel Um quarto dos pacientes tiveram sua conduta modificada após a realização da endoscopia digestiva alta |