Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Niehues, Leandro Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15004
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Resumo: |
Resumo: Esta pesquisa analisou a permanência dos cafeicultores familiares na Microrregião Geográfica (MRG) de Londrina, que é formada pelos municípios de Londrina, Cambé, Ibiporã, Rolândia, Pitangueiras e Tamarana Essa microrregião, localizada no Norte do Paraná, desenvolveu-se com base na atividade cafeeira, tornando-se uma área dinâmica por meio da expansão capitalista, tanto no campo como na cidade Na década de 196, verificou-se o apogeu da produção de café no Paraná, tornando Londrina a “Capital Mundial do Café” Após isso, a produção de café entrou em declínio e foi substituída por lavouras temporárias e pastagens A geada de 1975, que é um marco na história da cafeicultura do Paraná, transformou a realidade econômica e, principalmente, a social Hoje, os produtores enfrentam diversas dificuldades de produção, como os baixos preços comercializados na venda do produto, o alto custo de insumos e a carência de mão de obra temporária, que é utilizada, geralmente, para a colheita, além de prejuízos com os fenômenos climáticos, como as geadas Apesar disso, há ainda um percentual significativo de produtores familiares que permanece nessa atividade Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar a permanência desse produtor tendo o café como uma estratégia de reprodução social na MRG de Londrina Para alcançar esse objetivo, procurou-se: identificar o papel da cafeicultura na renda e na vida do produtor rural; entender as formas de organização socioeconômica dos produtores que ainda permanecem na atividade; investigar a adequação tecnológica praticada pelos cafeicultores conforme as exigências do mercado atual; averiguar as relações sociais de trabalho que predominam na cafeicultura; identificar as políticas públicas direcionadas à cafeicultura A metodologia de interpretação utilizada foi baseada em pesquisas bibliográficas centradas na agricultura familiar, na industrialização do campo e na estratégia de reprodução social Outras fontes consultadas foram os jornais e obras das bibliotecas universitárias e do IAPAR Na metodologia de investigação, foram consultados dados do Censo Agropecuário do IBGE, IPARDES, SEAB e EMATER A fim de conhecer a realidade do cafeicultor familiar, realizaram-se entrevistas estruturadas com 26 produtores localizados nos municípios de Londrina, Cambé e Rolândia, por haver presença mais significativa dessa produção A análise dos fatos indicou que a permanência do produtor familiar de café deve-se à possibilidade de auferir renda, o que se considera uma estratégia de reprodução social Como desafio à permanência deles, novas tecnologias estão sendo apresentadas pelos órgãos de pesquisas e de extensão rural |