Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Godoi, Ananda Marques de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10046
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Resumo: |
Resumo: As infecções virais estão entre as causas mais frequentes de doenças infecciosas, resultando em constante ameaça para a saúde pública, incentivando a procura de antivirais mais eficientes O vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), família Herpesviridae, compostos por DNA linear de fita dupla, com capsídeo icosaédrico, coberto por envelope lipoproteico, provoca infecções, principalmente na região oral, em todas as faixas etárias, estando presente em 8% dos adultos A droga de escolha para o tratamento do HSV-1 é o aciclovir, porém tem se observado o surgimento de cepas resistentes O poliovírus (PV) pertence à família Picornaviridae é o agente causador da poliomielite, uma doença que atinge gravemente o sistema nervoso, causando paralisia flácida A prevenção da doença é feita através da vacinação e até o momento não há antiviral disponível para tratamento dos pacientes Vários estudos relatam a utilização de produtos naturais com atividade antiviral, incluindo os polissacarídeos O presente trabalho avaliou o efeito antiviral do polissacarídeo de Inga spp (PDT-S) sobre HSV-1 e PV, em células HEp-2 e do polissacarídeo de Myrciaria dubia na forma in natura (AO) e sulfatada (AOS) contra as cepas KOS (sensível ao aciclovir) e AR (resistente ao aciclovir) de HSV-1, em células Vero A citotoxicidade dos polissacarídeos foi analisada pelo método do MTT e a atividade antiviral pelo ensaio de redução de plaque (PRA), utilizando diferentes protocolos de tratamento O valor de CC5 foi de 87 µg/mL para PDT-S, > 5 µg/mL para o AO e 386 µg/mL para o AOS O melhor efeito antiviral, determinado por ensaio de plaque para todos os polissacarídeos e vírus, foi encontrado no tempo horas Para o PDT-S o IC5 foi de 179 µg/mL e 58 µg/mL e índice de seletividade de 5,86 e 15 para o HSV-1 e PV, respectivamente, sugerindo que o PDT-S atua nos estágios iniciais da replicação viral Para o AO o IC5 foi de 32,6 µg/mL e 87 µg/mL e índice de seletividade de 15,34 e 5,74 para as cepas KOS e AR, respectivamente Para o AOS o IC5 foi de 2,6 µg/mL e ,46 µg/mL e índice de seletividade de 187,38 e 839,13 para as cepas KOS e AR Os resultados encontrados para AO e AOS mostraram que a sulfatação melhora a atividade antiviral do polissacarídeo e que não houve diferença significativa entre as cepas utilizadas, e assim como o PDT-S, o AOS atua nas fases iniciais da replicação viral Em conclusão esse trabalho sugere que o PDT-S e AOS são substâncias com atividade antiviral promissora, podendo ser utilizados para o desenvolvimento de novos antivirais |