Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mateus, Fernando Leite |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18193
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Resumo: |
Esta dissertação analisa Ubirajara (1874), de José de Alencar, e O Karaíba (2010), de Daniel Munduruku, obras separadas por mais de um século, mas que compartilham a ambientação em contextos pré-cabralinos, anteriores à invasão europeia no território que viria a ser conhecido como Brasil. A partir das noções de identidade brasileira e das investigações sobre os períodos e estilos literários dessas obras, busca-se compreender as motivações para a construção de ficções que exploram culturas indígenas negligenciadas pela história oficial, escrita predominantemente pelos colonizadores, como evidenciado na Carta de Pero Vaz de Caminha. Os autores, ao criar ou reconstruir uma ideia mítica de um passado a partir de uma perspectiva contemporânea, utilizam documentos etnográficos, antropológicos e literários disponíveis, investigando costumes, ritos, línguas e cosmologias das nações indígenas que habitavam essas terras. Por meio dessas narrativas, constroem-se personagens que destacam a importância dos povos originários na formação da identidade brasileira e na história da nação. A análise das obras será conduzida por meio de revisões historiográficas e estudos críticos sobre a literatura brasileira, focando no período romântico e em José de Alencar, bem como na literatura indígena contemporânea representada por Daniel Munduruku. Esta abordagem visa revelar as convergências e divergências entre os textos, contextualizando-os dentro de uma tradição literária que reconhece a relevância contínua das culturas indígenas no cenário literário e cultural brasileiro. |