“O Loiro Eckbert” de Ludwig Tieck: um precursor do surrealismo no século XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Casado, Guilherme de Martino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18563
Resumo: Esta dissertação investiga o conto O Loiro Eckbert do escritor alemão Ludwig Tieck. As relações com a literatura fantástica e o maravilhoso, reconhecíveis no conto, surgem das interferências originárias do não-consciente do protagonista. O mistério está presente não como manifestação do sobrenatural, mas como aquilo que habita as profundezas psíquicas do protagonista. mistério, não como manifestação do sobrenatural, mas como aquilo que habita as profundezas psíquicas do protagonista. O conto, ao apresentar o não-consciente atuando no protagonista mesmo em estado de vigília, de forma a apagar a fronteira entre o real e a imaginação, entre o consciente e o não consciente, antecede a proposta surrealista que visa borrar essas fronteiras, apresentar a atuação do não consciente para além do mundo onírico, nos fazendo compreender que o mistério habita o humano e, portanto, a vida. Pouca referência foi encontrada sobre o autor Ludwig Tieck, sendo que o escasso material a respeito de sua obra o situa como um romântico influente nos contos fantásticos. Karen Volobuef, Silvia Faustino de Assis Saes e Maria Aparecida Barbosa, responsável pela apresentação da única edição brasileira dos contos de Tieck (Feitiço de Amor e Outros Contos, 2009) são referências de base sobre a obra do autor. Sobre o fantástico na literatura contamos com a contribuição dos estudos de Tzvetan Todorov, Louis Vax, David Roas, Remo Ceserani e nas pesquisas sobre Surrealismo, foram trazidos os estudos de Claudio Willer, Maurice Nadeau e André Breton.