Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Sanches, Priscila Romero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10045
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Resumo: |
Resumo: Este estudo analisou o compartilhamento da informação nas redes sociais digitais para a organização de manifestações populares entre 213 e 218 no Brasil A pesquisa tomou como base as atividades no Facebook de quatro movimentos sociais: o Movimento Passe Livre – MPL, Movimento Brasil Livre – MBL, a comunidade BRnasruas e o movimento Vem Pra Rua Brasil Analisamos primeiramente o impacto das atividades destes grupos na plataforma de relacionamento virtual, em períodos de 2 dias, relacionados a 1 protestos A primeira e a última manifestação foram selecionadas como marcos de princípio e fim do período de pesquisa Já os outros oito protestos, entre a primeira e a última data, tiveram como parâmetro de seleção o tamanho da manifestação, considerado a partir da divulgação do número de participantes Numa segunda etapa focamos nas atividades dos grupos, analisando o compartilhamento da informação por meio da interação de perfis de usuários do Facebook com os posts feitos nos grupos analisados Utilizando a Análise de Redes Sociais (ARS), mapeamos as redes sociais formadas entre nós (perfis) e nós (posts) O mapeamento das redes propiciou distinguir os posts com maior centralidade de grau, indicando em torno de quais conteúdos os internautas mais interagiram nos períodos de manifestação O estudo demonstrou que 4% das mensagens com maior interação de perfis do Facebook em períodos de protesto foram efetivamente de convites para manifestações Além disso, observou-se que os internautas preferem compartilhar os posts, ao invés de comentá-la A pesquisa demonstrou que o número de compartilhamentos de conteúdo foi sete vezes maior que o de comentários Verificamos ainda que a interação nos perfis compreende majoritariamente apoiadores dos grupos pesquisados, indicada pelo número de likes aos conteúdos, que soma mais de 8% das reações às posts Percebeu-se que o compartilhamento da informação nas redes sociais formadas nos grupos pesquisados garantiu efetividade na organização das manifestações populares no Brasil e contribuíram para a grande adesão de participantes nos movimentos de protestos contemporâneos |