Dos fundamentos do direito de propriedade na filosofia de Schopenhauer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Orrutea Filho, Rogério Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9420
Resumo: Resumo: O objetivo deste trabalho é proceder a uma análise filosófica dos fundamentos do direito de propriedade conforme apresentados na obra de Arthur Schopenhauer No curso de nossas investigações, pretenderemos mostrar que, embora Schopenhauer apresente o simples argumento de que o legítimo direito de propriedade se encontra fundamentado no trabalho, porém, sua linha de argumentação encontra-se carregada de outros pressupostos, entre os quais se destaca a distinção que aqui se faz entre individualidade moral do homem, contraposta à sua mera individuação corpórea Estes pressupostos, por sua vez, só podem ser identificados através de outras noções mais elementares que compõem seu sistema filosófico Por essa razão, pretende-se fazer uma descrição de todo o seu sistema filosófico, desde seus princípios epistemológicos e metafísicos até suas deduções mais específicas, entre as quais se encontra a “dedução do direito de propriedade” (Ableitung des Eigenthums), para a partir disso podermos concluir se é possível ou não realmente derivar o direito de propriedade a partir das bases do sistema filosófico de Schopenhauer, de modo análogo a um efeito que é derivado de sua causa, de maneira que o direito de propriedade não surja acidentalmente a partir de uma ideologia arbitrária, mas se assente nas estruturas conceituais basilares da filosofia do autor de o Mundo como Vontade e Representação Pretende-se também analisar de modo mais detalhado certas categorias utilizadas por Schopenhauer no curso de suas argumentações, tais como a noção de “trabalho” e a declaração segundo a qual o direito de propriedade, quando moralmente legitimado, confere ao proprietário um “poder irrestrito” à coisa possuída, para então definirmos com precisão o posicionamento sustentado pelo filósofo alemão diante deste tema