Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paulo Renato da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10971
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Resumo: |
Resumo: Em um contexto de crescimento econômico da província de São Paulo, a partir de meados do século XIX, suas elites político-econômicas lideraram transformações políticas e nas relações de trabalho, acentuadas na década de 188, e passaram a propagar a “modernização” da sociedade brasileira Nas últimas décadas do século, cerca de metade do território paulista era representada como “desocupada” ou “desconhecida”, coincidindo com a constante demanda pela abertura de novas fazendas cafeeiras Nesse sentido, novas capacidades técnicas, cientificas e consensos políticos dos grupos que detinham o poder serviram para criar instituições e financiar agentes com funções de reconhecer esses territórios, apontar suas potencialidades econômicas e traçar os melhores planos para transformar o meio ambiente em “progresso” Ao se analisar relatos de técnicos encarregados de explorar uma das frentes de interiorização populacional, as margens paulistas do vale do rio Paranapanema, percebe-se que os caminhos convergiam até a porção média do vale, e as últimas povoações ali estabelecidas a oeste permaneceram, durante décadas, como um limite civilizacional dos “brancos” Nesse período, viajantes encarregados de explorar essa área representavam a sua constituição ambiental como uma das mais ricas do Brasil; ao mesmo tempo, defendiam que essa somente se tornaria riqueza econômica se transformada pelos elementos da técnica moderna No entanto, as dificuldades para descer o rio, penetrar nas matas a partir do médio Paranapanema e os povos indígenas anteriormente estabelecidos, significavam dificuldades para a efetiva conquista do vale do rio Paranapanema A partir dessa problemática, será pesquisada a representação social sobre um meio ambiente rico e hostil, que precisava ser controlado e integrado economicamente pelos elementos da técnica moderna Para isso, serão analisados relatos de viajantes que visitaram o médio Paranapanema entre em 1877, quando iniciaram-se planos para estender linhas férreas até a povoação de Salto Grande, e 195, quando desencadeou-se a integração econômica dessa área |