Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime” (2021): as potencialidades e as vozes sobre as mulheres que cometem crimes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Bittencourt, Lilian Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18298
Resumo: De que forma a produção audiovisual “Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime” (2021), que revisita fatos vinculados à morte do empresário Marcos Matsunaga pela sua esposa, Elize, em 2012, reforça ou refuta os estereótipos da mulher que cometeu um crime? A estrutura narrativa da série é composta por depoimentos de pessoas que conviveram com Elize antes do crime (como os familiares e um colega de faculdade), amigos de Marcos, os envolvidos na investigação e no julgamento do homicídio (como os advogados de defesa e de acusação, o Promotor de Justiça e o Delegado responsável pela prisão de Elize), jornalistas e da própria Elize, que nunca anteriormente havia dado qualquer entrevista. A hipótese presente neste trabalho é que as mulheres são estereotipadas, na sociedade ocidental, a partir de um lugar de cuidado, docilidade e submissão, o que causa uma comoção desproporcional quando mulheres cometem crimes, evidenciando-se que, à mulher, não é facultado o mesmo lugar social que aos homens. Para o desenvolvimento desta pesquisa, servirão de base teórica os conceitos de estereótipo, de Edward Said, a construção da visão do Outro na historiografia, de Peter Burke, e os debates sobre a mulher que cometeu crime proporcionado pela pesquisadora Flávia Carvalhaes.