Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Aline de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16341
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Resumo: |
Resumo: Nas ultimas décadas tem aumentado o desenvolvimento de pesquisa associada à modificação da liberação de fármacos, possibilitando melhor aproveitamento do fármaco pelo organismo, menor custo e efeitos adversos Os sistemas de liberação sítio específico, proporcionam que o fármaco encapsulado alcance o local de ação, podendo ocorrer pela lenta liberação do fármaco, por alteração de pH ou por ataque enzimático São utilizados métodos físicos, químicos e físico-químicos no desenvolvimento de sistemas de liberação microparticulados No pressente trabalho foram desenvolvidas microcápsulas multicamadas (MCM) pelo método de coacervação complexa, utilizando o conjugado polimérico de caseína e pectina, uma proteína e um polissacarídeo, respectivamente, para o revestimento da hesperidina metil chalcona (HMC), flavonóide com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias As MCM foram preparadas pela deposição alternada dos biopolímeros sobre o conjugado polimérico alcançando 5 (cinco) camadas sobrepostas, e foram secas em spray dryer Avaliou-se a quantificação de HMC encapsulada e a eficiência de encapsulação (EE), e os resultados mostram a presença de 93,87% de HMC na formulação, sendo 84,63% microencapsulada Os resultados do teste de liberação in vitro, mostraram liberação de 33,79% de HMC microencapsulada; a análise de tamanho de partícula demonstrou pequena alteração do tamanho das partículas com aumento do número de camadas; os resultados do potencial zeta indicaram maior estabilidade das partículas em solução com aumento do número de camadas; por microscopia eletrônica de varredura (MEV) observou-se MCM contendo HMC com formato esférico, superfície lisa e coalescidas; a espectroscopia do infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) demonstrou os espectros das MCM inerte, da HMC e HMC microencapsulada e pode-se observar que o espectro da MCM inerte se assemelha ao da MCM contendo HMC; a calorimetria exploratória diferencial (DSC) demonstrou que na MCM contendo HMC não foram observados os picos característicos da HMC Os resultados obtidos pelos métodos de FTIR e DSC mostraram que o fármaco foi revestido pelos polímeros e não se encontra presente em suas camadas mais externas, favorecendo a liberação lenta do fármaco, podendo ser um produto promissor para liberação sítio específico na região colônica |