Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Petrini, Paulo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9244
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Resumo: |
Resumo: Este estudo analisa uma amostra de gêneros discursivos iconográficos de humor, representados pela caricatura, pela charge e pelo cartum, publicados em O Pasquim, com o objetivo de compreender de que maneira foi possível para o jornal captar o espírito da época (zeitgest) da ditadura civil-militar na década de 197, olhar para os processos cognitivos de formação do imaginário coletivo e, especialmente, como pôde expressar opiniões críticas às ideologias coercivas e às formas de censura impostas à liberdade de expressão com o emprego desta forma de linguagem visual O trabalho interpreta, de forma qualitativa, os gêneros discursivos iconográficos de humor, mediante suas interações com o contexto sócio-históricocultural, e identifica os discursos presentes à luz de teorias da linguagem A pesquisa demonstrou como foi importante e eficaz o emprego jornalístico desta forma de linguagem, utilizada pelo jornal O Pasquim, para ultrapassar as barreiras impostas pelo controle à comunicação não autorizada pelo poder hegemônico e gerar discursos críticos naquele contexto Também trouxe à tona que os gêneros discursivos iconográficos de humor são espécies de textos visuais capazes de expressar elevado grau de informatividade crítica, atributo conferido devido à sua natureza de linguagem autoral, polifônica e poética, que possibilita revelar visões de mundo contidas de maneira implícita e explícita Destarte, os gêneros discursivos iconográficos de humor revelaram-se, além de linguagem de elevado grau de informatividade para superar limites impostos à liberdade de expressão, poderosos recursos demarcadores de estilos estéticos para projetos editoriais de jornalismo de humor, dentre os quais O Pasquim postula-se como uma das referências pioneiras |