Uma arte de viver para um tempo de catástrofe : uma estética da existência em Albert Camus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Balbino, Lorena de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15157
Resumo: Resumo: A presente Dissertação busca traçar relações entre os conceitos de Estética da existência, Absurdo e Revolta de Albert Camus Nosso propósito é expor de que modo a ética indicada por Camus em O mito de Sísifo pode ser compreendida como uma ética da estilização da vida e de que modo essa ética toma preocupações políticas em O homem revoltado O absurdo constatado pelo homem aponta para a possibilidade de criar modalidades de existência em que uma subjetividade toma para si uma ética modalizadora fundada no absurdo O absurdo é, para Camus, a constatação primeira que possibilita ao homem o ato da criação ao informar que é ele o responsável por sua própria história O homem deve enfrentar o absurdo por meio de uma postura filosófica que Camus denominou de revolta A subjetividade só pode criar esteticamente a existência a partir do que é dado no real, ou seja, a partir do absurdo Entre o real e o desejo do homem é, segundo Camus, a estilização que move sua criação