Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Costa, Jeniffer Thalia do Prado da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18042
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo da obra Todos os Santos (2019), de Adriana Lisboa, com ênfase nas temáticas do luto, do trauma e da memória. Para tanto, esta pesquisa divide-se em três partes. Na primeira, buscou-se levantar aspectos relacionados à fortuna crítica de Adriana Lisboa, bem como a recepção crítica do romance estudado, considerando os temas abordados. Na segunda parte, foi realizado um apanhado teórico acerca das temáticas, no intuito de compreender a construção da identidade dos personagens-principais, sobretudo da narradora-personagem, no que concerne à memória vinculada aos processos do luto e do trauma. A memória, como o pilar de toda a narrativa do romance, instaura um passado no tempo presente. É por meio desse plano narrativo que os personagens são apresentados. A consequência da rememoração empenhada pela personagem-principal é a aniquilação da sua própria personalidade, em decorrência do luto e do trauma pela morte do irmão, e o rompimento da estrutura familiar à qual estava vinculada. Na última parte, traçou-se a análise do romance, em relação à manifestação do trauma, do luto e da memória nos personagens centrais, Vanessa, André e os demais envolvidos no enredo, as consequências da ausência devido aos processos de luto, além de compreender de que forma isso corrobora a aniquilação da personalidade da narradora. A partir dos estudos empreendidos, compreende-se que a memória constrói a identidade do sujeito e que esse é mais pertencente ao passado do que ao presente. |