Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
André, Willian |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13118
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Resumo: |
Resumo: Este trabalho tem por objetivo estabelecer uma possível aproximação entre as obras de Sören Kierkegaard e Hilda Hilst, mediados por Albert Camus, a partir de suas reflexões sobre a angústia Esta é aqui entendida como um sentimento de estranhamento que é próprio do estar do homem no mundo: ajuda-nos a pensá-la dessa forma a imagem do indivíduo que, debruçado sobre o próprio âmago, encontra-se repentinamente às voltas com o vagar por um labirinto do qual talvez nunca haja saída Em cada rua do labirinto que se nos apresenta como possibilidade, vislumbramos uma configuração específica que pode assumir esse estranhamento Os textos de Kierkegaard contemplados em nosso estudo são Diário de um sedutor, Temor e tremor, O conceito de angústia e O desespero humano De Hilst, “O unicórnio”, “Lázaro” e “O oco” De Camus, valemo-nos de O estrangeiro e O mito de Sísifo, na tentativa de criar uma aclimatação entre os dois autores que constituem o primeiro plano da análise Em cada um destes textos escolhidos – ruas possíveis a se tomar no labirinto da angústia –, encontramos maneiras particulares de expressar o confrontamento do homem com sua própria escuridão, com um mundo que se lhe apresenta silencioso, vazio de sentido Reflexo desse confronto, o fazer poético aflora como marca da incompletude do homem no mundo |