Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Matias, Carlos Almir |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14118
|
Resumo: |
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo refletir acerca da participação das mulheres nos movimentos gnósticos cristãos nos séculos II e III Para tanto tomamos como fontes os relatos dos heresiólogos Irineu de Lião e Tertuliano, os quais em suas obras apresentam uma grande preocupação com relação à participação de mulheres nos círculos gnósticos Em contraponto à essas visões, utilizaremos os textos gnósticos descobertos em Nag Hammadi no ano de 1945 Estes escritos nos apresentam várias imagens femininas Estas aparecem desde o ato da criação, ou aparecem como símbolos de sabedoria em oposição à visão ortodoxa que pensava Deus apenas em termos masculinos Para refletirmos sobre a participação das mulheres nos círculos gnósticos recorreremos às elaborações de Ginzburg (1989; 25) sobre o paradigma indiciário e circularidade cultural e de Chartier (1992, 21) sobre a história da leitura Também buscamos os estudos de Foucault (1984; 1985; 26) e Brown (1988) sobre os diversos discursos do corpo na Antiguidade Cristã Ao analisarmos os discursos de Irineu de Lião e Tertuliano, fomos percebendo que muitas mulheres que circulavam na Igreja e nos círculos gnósticos entravam em contato com diversos textos religiosos e práticas ritualísticas Por outro lado, percebemos que a participação das mulheres nesses movimentos não implicava em uma relação de igualdade, mas sim, de absorção do elemento feminino numa perspectiva de redenção |