Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Ronaldo Silveira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13377
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Resumo: |
Resumo: Em 29 ocorreu a circulação de um novo vírus influenza (tipo A subtipo H1N1), que rapidamente evoluiu para uma pandemia e apresentou diferentes comportamentos epidemiológicos nos países e nas regiões do Brasil Este trabalho procurou descrever o comportamento epidemiológico deste vírus pandêmico nos municípios que compõem a 17a Regional de Saúde do Estado do Paraná no ano de 29 Foi realizado estudo observacional e a população pesquisada foi formada pelos casos notificados de Influenza Pandêmica (H1N1) 29 nos municípios da região em 29 A fonte de informação foi o banco de dados da 17ª Regional de Saúde Os resultados do trabalho mostraram que foram confirmados 1466 casos na região, sendo 562 confirmados laboratorialmente A grande maioria dos casos ocorreu em indivíduos jovens, sendo 67,3% dos casos em pessoas com menos de 3 anos A faixa etária que acumulou o maior número de casos foi a com idade entre 2 e 29 anos, com 22,8% dos casos A maior incidência por faixa etária foi a de crianças com menos de 3 anos (4616,68 casos/1 habitantes) Os adultos com idade entre 5 e 59 anos foram o grupo com o maior coeficiente de mortalidade por faixa etária Houve predomínio dos casos no sexo feminino (54%) O pico do número de casos na região no ano de 29 foi na semana 35 As comorbidades mais frequentes foram a pneumopatia crônica (11,41%), hipertensão arterial sistêmica (3,43%) e cardiopatia crônica (3,11%) Do total de pacientes, 7,72% eram tabagistas e 2,53% gestantes Houve grande variação dos coeficientes de incidência, coeficiente de mortalidade, taxa de hospitalização e taxa de letalidade entre os municípios da região Os fatores associados à hospitalização, síndrome respiratória aguda grave e óbito foram semelhantes a estudos nacionais e internacionais O estudo mostrou que o coeficiente de incidência e algumas características demográficas da doença na região foram semelhantes ao estado do Paraná, porém a mortalidade e a letalidade apresentaram valores bem inferiores ao estado, mais próximas aos dados nacionais Tais resultados indicam a importância de estudos epidemiológicos regionais para a correta dimensão das doenças nestes locais |