O riso em Memorial do convento de José Saramago

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Negreiros, Fernando da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8845
Resumo: Resumo: Memorial do Convento é um romance histórico que se passa no século XVIII e retrata a construção do Convento de Mafra em Portugal Essa grandiosa edificação para se tornar realidade envolveu o clero, a nobreza e o povo Conforme o convento vai sendo edificado, surgem diversas situações problemáticas em que ocorrem múltiplas contradições, desde a promessa até a inauguração do convento A contradição e o distanciamento são premissas básicas para a existência do riso em Memorial do Convento e a maneira como se manifesta e dá sentido à narrativa Essa Dissertação objetiva mostrar o riso não como um elemento de adorno, leveza ou entretenimento, mas como algo estrutural para o desenvolvimento da narrativa, criando os significados para a obra e suas consequentes críticas ao sistema social de Portugal da corte do rei Dom João V no século XVIII Foram utilizados importantes estudiosos do gênero romance, do romance histórico e do riso para dar base teórica para a investigação, pois a trajetória da história do riso e do romance possuem muitos pontos de contato, os quais transparecem em Memorial do Convento No fim, é possível perceber que o riso representa as elites aristocráticas e clericicais de forma satírico-grotesca, a religião e o sistema político com uma ironia niilista e o povo com um riso que oscila entre o grotesco rabelaisiano e o grotesco romântico