Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Franco, Juliana Oshima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10970
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Resumo: |
Resumo: A partir de pesquisas em torno da singularidade da imagem-som em movimento, especialmente do documentário e do vídeo enquanto ferramentas comunicativas peculiares de transformação da realidade através das teias simbólicas, este trabalho visa refletir sobre a proposta do projeto Roda Memória 29, iniciativa do Núcleo de Comunicação Popular e Comunitária da AlmA (Associação Intercultural de Projetos Sociais) O projeto tem como objetivo contribuir para a valorização das memórias e histórias de vida, buscando multiplicar olhares sobre o passado de Londrina por meio da produção de documentários com a participação de jovens de diferentes bairros da cidade Em busca de aspectos que pudessem justificar a escolha do audiovisual como ferramenta estratégica para a democratização da comunicação e da memória social, foi diagnosticado seu potencial híbrido de tanto registrar realidades, quanto projetar representações sobre elas, seja como tecnologia de registro e documentação, seja como a mais transgressora plataforma artística, demarcando sua posição fronteiriça entre realidade e representação Também foi possível observar como a questão da representação da realidade foi central para o campo do vídeo popular – que entre as décadas de 197 e 199, mobilizou-se em torno do ideal de “dar voz ao povo” e da vontade de tomar a “imagem nas mãos” para construir discursos contra informativos e contra hegemônicos – estimulando sua transição para o vídeo comunitário contemporâneo, que propõe novas posturas e expectativas em relação ao potencial transformador do vídeo Assim, consideramos o Roda Memória um exemplo de como, na fronteira entre realidade e representação, o vídeo comunitário contemporâneo, e o documentário enquanto “lugar de memória, prevalecem enquanto ferramentas estratégicas para revelar novos olhares sobre o cotidiano e o passado, valorizando os processos colaborativos e a experimentação de novas formas de interação social |