Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Estevão, Elisa Barbosa Leite da Freiria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14184
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Resumo: |
Resumo: A pesquisa discute a utilização do discurso dialógico-de autoridade em sala de aula Este se caracteriza por ser originado de dois tipos distintos de discurso: dialógico e de autoridade O primeiro refere-se àquele em que, estando em sala de aula, o professor atua como intermediário para a expressão de diferentes pontos de vista dos alunos sobre dado conteúdo, auxiliando-os dialogicamente O professor, neste caso, leva em consideração as opiniões expressas, quaisquer que sejam O discurso de autoridade, por outro lado, ainda que permita a verbalização de diferentes opiniões, considera apenas a versão cientificamente correta dos fatos, deixando de lado outras versões alternativas vindas dos alunos Neste segundo, o professor é a autoridade máxima do discurso, atuando como responsável por apresentar o conhecimento científico aos alunos Os trabalhos que fundamentam essa pesquisa sugerem certo equilíbrio no uso dos dois discursos; entretanto, aponta-se a dificuldade enfrentada por professores ao adotarem o discurso dialógico-de autoridade Por esta razão, o presente estudo ocupou-se com a proposta de provocar e sustentar o discurso dialógico-de autoridade por meio de uma estratégia didática de denotação e conotação de signos artísticos, a fim de que fosse discutido o tema “conservação ambiental” A coleta de dados foi realizada com alunos de segundo ano do Ensino Técnico em Meio Ambiente, no contexto de um curso de leitura de imagens, ministrado em 4 módulos Os diálogos resultantes dos questionamentos, discussões e reflexões foram videogravados e, posteriormente, transcritos e analisados Os resultados foram satisfatórios e a explicação para isso reside no fato de que signos artísticos possuem função estética, e não semântica Ou seja, eles não se comprometem com um ponto de vista único, permitindo a vocalização de ideias distintas Por esse motivo, o discurso dialógico-de autoridade sobre o tema “conservação ambiental” ocorreu numa sustentação discursiva que permitiu o debate de opiniões diversas |