Representação da informação não textual em meios digitais: possibilidades de atuação do arquivista com foco na acessibilidade

• Ano de defesa: 2025
• Autor(a) principal: Kawakami, Tatiana Tissa
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Representação da Informação; Informação não textual; Arquivista; Acessibilidade; Informação em meio digital; Pessoa com Deficiência; Ciências Sociais Aplicadas - Ciência da Informação; Information Representation; Non-textual Information; Archivist; Accessibility; Digital Information; People with Disabilities
• Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18627

Discute a informação não textual – aquela expressa por meio visual e/ou sonoro – e a necessidade de representação desses conteúdos, principalmente para pessoas com deficiência auditiva e/ou visual. Salienta, nesse sentido, que o arquivista pode (e deve) se posicionar como um profissional com potencial de contribuição nessa conjuntura. Desse modo, se estabeleceu a seguinte problemática: como o arquivista pode atuar, no contexto digital, de forma a contribuir para que pessoas com deficiência tenham acesso à informação? De acordo com essa perspectiva, objetivou-se evidenciar o campo de atuação do arquivista na representação da informação não textual em materiais digitais, com foco na acessibilidade. Para tanto, realizou-se pesquisa de natureza pura, qualitativa e com objetivos descritivos, utilizando a revisão bibliográfica integrativa. Pauta-se em informações coletadas em consulta à Base de Dados em Ciência da Informação bem como ao catálogo de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas e diretrizes de acessibilidade identificadas na Web Content Accessibility Guidelines 2.2. Por meio dos resultados obtidos, constatou-se que, embora tenham sido recuperadas pesquisas que envolvem o arquivista, arquivos, a arquivologia e a acessibilidade, ainda assim há carência de investigações nesse sentido. Reitera-se, nessa direção, o chamado para que arquivistas desempenhem seu papel profissional e social, e contribuam para o fomento de discussões e práticas concernentes ao acesso à informação por pessoas com deficiência.