Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Érika Bernardo da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17407
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Resumo: |
Introdução: O Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP) e´ um dispositivo intravascular que possibilita administração de terapêutica por períodos prolongados, sendo ele seguro e de fácil inserção por enfermeiro habilitado. Objetivos: Descrever a utilização e o manejo do CCIP em unidade hospitalar privada pela equipe de enfermagem especializada e identificar por meio da literatura científica as práticas desenvolvidas pelos enfermeiros no manejo do Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP) em adultos hospitalizados. Materiais e Métodos: Estudo transversal, realizado com uma amostra por conveniência de prontuários de pacientes que foram submetidos a inserção do CCIP por enfermeiro habilitado de hospital terciário localizado na região sul do Brasil, no período de 01 de abril de 2017 a 30 de novembro de 2021. Resultados: A amostra totalizou em 220 cateteres inseridos, considerando que alguns pacientes o procedimento foi realizado mais de uma vez durante o período de análise. De acordo com a indicação para a inserção do cateter, houve destaque para os pacientes em uso de soluções irritantes/vesicantes, falha na punção periférica e terapia intravenosa prolongada (>7 dias). Um total de 4 (1,8%) casos não foram submetidos a nenhuma punção venosa, 156 (70,9%) foram puncionados uma única vez e 60 (27,3%) foram avaliados tardiamente. Em 205 (93,2%) dos casos, o tipo de cateter eleito foi o Power PICC®; não valvulados 204 (92,7%) de poliuretano. A respeito da quantidade de lumens, 212 (96,4%) eram mono lumen; 131 (59,5%) foram guiados com Loc Ponta. Em 163 (74,1%) dos casos, a veia eleita para inserção foi a basílica. Quanto as ocorrências de complicações decorrentes pós inserção, houve destaque para o reposicionamento de ponta 26 (11,8%), obstrução 7 (3,2%), infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter 6 (2,7%) e 5 (2,3%) com trombose venosa profunda. O tempo de permanência do dispositivo foi uma média de 80,25 dias com o DP=67,40. A média do tempo de internação foi de 80,11 dias com DP=67,5. Dos cateteres, 186 (84,5%) foram retirados por término do tratamento, 34 (15,5%) permaneceram em home care e 61 (27,7%) em acompanhamento ambulatorial. Conclusão: A utilização e manejo do CCIP, é uma inovada tecnologia que está se tornando um procedimento comum à prática do enfermeiro. |