Prevalência de dislipidemias e atividade física em adolescentes de Londrina - PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Tomeleri, Crisieli Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9986
Resumo: Resumo: Embora, diversos benefícios da prática regular de exercícios físicos para a saúde já estejam bem documentados, o impacto que a atividade física exerce sobre a dislipidemia em crianças e adolescentes, não está totalmente estabelecido Assim, o propósito do presente estudo foi analisar a prevalência de dislipidemias e suas possíveis associações com os níveis de atividade física em adolescentes do município de Londrina/PR Para tanto, foram avaliados 114 adolescentes, matriculados em escolas públicas do município de Londrina/PR As informações referentes à prática de atividades físicas foram obtidas pelo questionário de Baecke, e foi considerado fisicamente ativo o adolescente que reportasse mais do que 24 min por semana (> 4 h/sem) de atividades físicas de intensidade moderada ou vigorosa, nos últimos quatro meses O diagnóstico de dislipidemias foi estabelecido com base nos pontos de corte sugeridos pela literatura, baseados nas concentrações não favoráveis de lipídios-lipoproteínas plasmáticas Medidas antropométricas e estimativas da maturação biológica também foram obtidas Observou-se uma elevada prevalência de adolescentes com alterações no perfil lipídico (61%) A dislipidemia caracterizada pelo CT elevado (38,3%), seguida de baixo HDL-C (3,1%) foram as mais encontradas Os meninos apresentaram maiores taxas de prevalência para a dislipidemia de baixo HDL-C quando comparados com as meninas (35,5% vs 26,1% P = ,1) A prevalência de indivíduos que apresentaram nível de atividade física insuficiente foi de 82% e diferiu-se entre os sexos, tendo as meninas, a taxa mais elevada (87,7% vs 73,4% P < ,1) No sexo masculino, a atividade física associou-se a dislipidemia de baixo HDL-C (P < ,5) Após análise multivariada com o ajuste das variáveis, idade, estado nutricional e maturação, observou-se que os meninos ativos tiveram uma proteção de 42% para a dislipidemia de baixo HDL-C (OR = ,58) Os resultados sugerem que a alta prevalência de dislipidemias encontrada, pode estar associada com baixos níveis de atividade física em adolescentes