Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Kathia Regina Galdino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9714
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Resumo: |
Resumo: Visando definir práticas consistentes de garantia de direitos com foco na proteção social, o Estado brasileiro criou algumas políticas públicas voltadas para atender a esfera populacional que se encontra em situação de desproteção e vulnerabilidade social Na Política de Assistência Social, os programas, benefícios e serviços mantêm a centralidade de suas intervenções na instituição familiar Segundo Mioto (21), a família é um espaço complexo, construído e reconstruído cotidianamente ao longo da história, valendo-se de diversas esferas e agentes da sociedade Atento a esse cenário, delineou-se como objetivo da presente pesquisa analisar a percepção das famílias sobre a intervenção realizada pelo profissional de psicologia situado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) Faz-se necessário problematizar constantemente a prática profissional da psicologia junto ao CREAS, buscando analisar não apenas as abordagens técnicas adotadas, como também os impactos afetivos das intervenções junto às famílias e os indivíduos acompanhados Muitas inquietações acompanham esta prática profissional do psicólogo, visto tratar-se de um campo permeado por desamparos sociais graves, que são provocados pelo Estado, pela organização econômica capitalista e também pelas próprias famílias Adotando uma perspectiva metodológica qualitativa, por meio da estratégia de estudo de caso sobre o serviço CREAS 3, que atua em uma cidade localizada no interior do estado do Paraná, utilizou-se como instrumento para coleta de dados a observação direta, análise de documentos históricos sobre a instituição e entrevistas semiestruturadas com usuários acompanhados A unidade de análise foi composta por seis participantes que tiveram, no mínimo, 2 anos de acompanhamento por psicólogos no referido CREAS Os resultados foram organizados e analisados em três eixos que perpassam as relações entre a instituição família, os profissionais da psicologia e o Estado, a saber: 1) início da vinculação com o serviço, 2) sustentabilidade afetiva nos atendimentos às famílias, 3) o desligamento e os afetos experimentados na despedida Como resultado, foi possível constatar que, apesar das dificuldades iniciais de vinculação marcadas pelo medo e pelo receio, com o passar do tempo os usuários valorizam a relação de vínculo com os profissionais do serviço e reconhecem a importância do acompanhamento Ao final da pesquisa, foi possível compreender a relevância de construir, cotidianamente, uma sustentabilidade afetiva capaz de afirmar a vinculação e acolher os afetos díspares que emergem no encontro |