Regeneração de espécies nativas em áreas com Pinus taeda L. na região centro-leste do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferracin, Talita Parpinelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10168
Resumo: Resumo: A conversão de florestas naturais em florestas plantadas contribui fortemente para a perda da vegetação natural em algumas regiões No entanto, plantios comerciais têm um maior valor de conservação em comparação ao uso do solo com agricultura intensiva Os plantios com espécies exóticas podem abrigar em seus sub-bosques significativa diversidade de espécies florestais nativas A colheita florestal pode alterar diversas características de uma área e afetar a regeneração natural local, mas espera-se que, com o tempo, as comunidades impactadas se reconstruam Este estudo teve como objetivo comparar plantios de Pinus taeda com diferentes densidades de Pinus no subosque (P1 e P2) com áreas anteriormente ocupadas com plantios de Pinus, mas que sofreram colheita florestal (R), adotando a floresta nativa (FN) como ecossistema de referência Em cada tratamento (P1, P2, R e FN) foram amostradas 3 parcelas de 1 x 1 m Em cada parcela, foram analisados os indivíduos lenhosos com DAP = 2,5 cm Em cada parcela foi estabelecida uma sub-parcela (um quarto da parcela) onde foram amostrados indivíduos lenhosos com altura = 1, m e DAP = 2,5 cm Os parâmetros abióticos avaliados foram abertura do dossel, massa de serapilheira, grau de compactação do solo e caracterização físico-química do solo A área FN apresentou maior riqueza de espécies em relação as demais áreas, enquanto R apresentou 46% e P2, 5% do total de espécies arbustivas e arbóreas locais O índice de diversidade foi ,4; 1,88; 3,37 e 4,1 para P1, P2, R e FN, respectivamente, destacando assim a influência negativa da abundância de pinus nesses valores A área R apresentou poucos regenerantes de pinus, similar ao encontrado em FN A maior similaridade de espécies ocorreu entre P2 e R, sugerindo que mesmo que a área em regeneração tenha sofrido colheita florestal há pouco tempo, ela apresenta uma composição de espécies comparável à de um plantio antigo A massa de serapilheira mostrou correlação negativa com a riqueza e a abundância de nativas em P2 A quantidade de carbono orgânico foi maior na FN (39,4 gdm-3) em relação as demais áreas, R (31,71 mgdm-3), P2 (27,41 mgdm-3) e P1 (22,1 mgdm-3) O pH diferiu entre os tratamentos, máximo em FN (4,92) e mínimo em P1 (3,62) Em geral, a fertilidade do solo foi maior em FN e menor em P1 Apesar das diferenças encontradas entre os tratamentos R e P2 e a área referência (FN), essas áreas são importantes repositórios da biodiversidade local