Extração dos taninos da espécie Pinus taeda no município de Curitibanos - SC e sua avaliação para aplicação industrial como adesivo modificado
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1510 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo estudar o potencial aproveitamento das cascas da espécie Pinus taeda como fonte de extração de taninos para a produção de adesivos aplicados na indústria madeireira, devido à sua especificação fenólica, o que o torna possível sua reação com formaldeído em detrimento do uso de substâncias derivadas do petróleo. Cascas da espécie P. taeda, localizadas em plantações na Fazenda Experimental da Universidade Federal de Santa Catarina, no município de Curitibanos-SC foram coletadas, e os índices gravimétricos de sólidos totais, porcentagem de taninos e não taninos bem como a reatividade destes com formaldeído pelo índice de Stiasny foram analisados. Preliminarmente, extrações com sulfito de sódio utilizando 0, 2, 4, 6 e 8% em relação ao peso da casca em refluxo (92 ºC) e autoclave (120 ºC) durante 3 horas foram verificadas. Melhores rendimentos foram observados na extração por autoclave. Uma nova extração foi avaliada com sulfito de sódio, hidróxido de sódio e ureia com porcentagens de 2, 4, 6, 8 e 10%, utilizando somente autoclave com o cálculo dos mesmos índices preliminares: sólidos totais, porcentagem de taninos e não taninos e a reatividade destes com formaldeído, tendo o hidróxido de sódio como melhor extrator em rendimento para a porcentagem de taninos. Na identificação das extrações com melhores rendimentos totais, foi realizado a caracterização pelas técnicas de IV-Espectroscopia no Infravermelho, MEV-Microscopia eletrônica de varredura, DRX-Difratometria de Raios X e EDS-Espectrometria de energia dispersiva. Em outra etapa foi avaliado o tempo de formação em gel do adesivo produzido na adição de 10% e 20% de formaldeído na formulação, comparado com o tanino comercial. Os resultados demonstraram que é possível extrair os taninos da casca da espécie P. taeda utilizando hidróxido de sódio com média superior a 35% como também efetuar a extração utilizando ureia e sulfito de sódio em porcentagens menores. Na avaliação da produção da melhor porcentagem entre teores de taninos e não taninos, o sulfito de sódio a 8% é o mais indicado. Pela caracterização por Difratometria de Raios X, as amostras apresentaram características amorfas e na análise por microscopia eletrônica de varredura os taninos extraídos apontaram uniformidade superficial e maior densidade interna sem a presença de poros. Na reação com o formaldeído, os taninos produziram superfícies lisa e interior poroso devido ao entrecruzamento das moléculas através da ligação por pontes metilênicas. O tempo de formação em gel demonstrou ter menor tempo de reação comparado ao tanino comercial. |