De um francês para um paraense : flânerie, memória e identidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Byanca Gabriely
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9235
Resumo: Resumo: O Brasil, desde a chegada dos Europeus no continente americano, sempre foi um dos temas frequentes nos relatos de viagem ou fantásticos de diversos escritores ao decorrer dos anos O mesmo acontece atualmente, como nós vemos em Gilles Lapouge (1923-22), autor fundamental para nossa pesquisa, um escritor francês que tematizou o Brasil de inúmeras maneiras em suas obras literárias Entre os livros escritos por Lapouge, nós selecionamos a obra Nuits Tranquilles à Belém (215), onde lemos a história de um Francês que viaja à Belém com a intenção de fazer um estudo cartográfico Contudo, o projeto do personagem mudou completamente com a chegada de Ricardo, menino paraense que confundiu o viajante com seu pai Esse mal-entendido ofereceu ao francês a oportunidade de viver uma nova vida, pela experimentação de uma cultura, língua e família diferentes daquilo que ele conhecia desde sua infância Esse trabalho visa estudar por meio desse romance a maneira como a flânerie, a memória e a identidade são essenciais para a construção da personalidade do Francês que procura se tornar o pai de Ricardo, assumindo a vida de Luís Carlos Buscamos tornar claro como a flânerie baudelairiana, a memória e os espaços se associam na construção da identidade do narrador-personagem francês Além de um estudo dentro do campo das relações entre as literaturas brasileira e francesa sob um ponto de vista comparativo