Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Douglas Xavier dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13509
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Resumo: |
Resumo: O Lactobacillus plantarum ainda não é considerado um micro-organismo probiótico pela legislação brasileira, e tampouco é encontrado comumente em produtos lácteos fermentados Entretanto, na Europa e nos Estados Unidos essa alegação é consolidada e muitos trabalhos confirmam os benefícios promovidos por este microorganismo Atualmente o interesse tem sido focado sobre o impacto dessas bactérias ácido-lácticas sobre o metabolismo dos parâmetros clínicos relacionados com a síndrome metabólica O objetivo deste trabalho foi avaliar as condições de crescimento de L plantarum -Lp 115 na produção de um leite fermentado e distribui-lo para 37 pacientes voluntários com síndrome metabólica durante um período de 6 semanas de ingestão Os metabólitos de interesse foram avalidos através de exames sanguíneos O leite fermentado foi preparado com adição de inoculo (1% p/v), leite em pó desnatado reconstituído (1% p/v), açúcar refinado (8% p/v), esterilizado (121°C/15 minutos), incubado a 37°C por 4 horas Os sujeitos foram divididos em grupo de suplementação (leite fermentado) e placebo (leite esterilizado) Foram realizadas aferições da pressão arterial e dos parâmetros antropométricos, além da coleta de amostras sanguíneas antes e após o período de intervenção com a bebida fermentada para medida dos marcadores bioquímicos e inflamatórios Os resultados foram submetidos ao testes Qui-quadrado, Mann- Whitney e Wilcoxon (p<,5) Observou-se que os níveis de ácido úrico, glicemia, homocísteina, colesterol-HDL, leucócitos, triacilglicerídeos, proteína c–reativa, aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase, além dos parâmetros antropométricos e pressão arterial não apresentaram diferença significativa Por outro lado, a administração de leite fermentado influenciou significativamente a elevação o número de hemoglobina (p<,1) e colesterol total Entretanto, o leite esterilizado distribuído para o grupo placebo apresentou diferença significativa nas concentrações de colesterol total (p<,1), colesterol-LDL (p<,1), colesterol-HDL e insulina Portanto, conclui-se que, a elevação dos níveis de hemoglobina foi o único efeito benéfico promovido pela porção diária de 3,2x11UFC/mL de L plantarum - Lp 115 no período administrado O período de 6 semanas de intervenção não foi suficiente para que o leite fermentado promovesse efeitos estatisticamente significativos sobre os outros parâmetros avaliados |