Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Josué José da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16717
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Resumo: |
Resumo: Aspergillus section Nigri é um importante grupo de fungos que abriga espécies toxigênicas, fitopatogênicas, bem como, espécies de interesse biotecnológico A presença de algumas espécies de A section Nigri em alimentos é tida como sinal de alerta devido à possibilidade de contaminação com micotoxinas Dessa forma, o conhecimento da diversidade de espécies de A section Nigri em alimentos produzidos no Brasil é uma agenda estratégica nas esferas científica, econômica e sanitária O objetivo deste estudo foi investigar a diversidade de A section Nigri isolados de 5 produtos agrícolas produzidos no país (grãos de café, bagas de uvas, bulbos de cebola, erva-mate e castanha-do-brasil) Os resultados obtidos são apresentados na forma de dois artigos científicos O primeiro artigo relata a diversidade de Aspergillus e a produção de ocratoxina A (OTA), fumonisina B2 e aflatoxinas (séries B e G) de isolados de erva-mate (elaborada para chimarrão) A contaminação fúngica variou de ,2 x 13 a 1,55 x 14 UFC/g, sendo que A section Nigri foi o grupo taxonômico predominante constituindo cerca de 8% da incidência fúngica total A análise molecular com base nos genes CaM ou BenA permitiu identificar 13 espécies de Aspergillus, sendo A luchuensis a espécie predominante Espécies potencialmente toxigênicas, tais como A niger, A welwitschiae, A novoparasiticus e A flavus foram encontradas em baixa frequência, cerca de metade dos isolados analisados (47%) foram capazes de produzir alguma das micotoxinas (OTA, FB2, AFB1, AFB2, AFG1, AFG2), sendo as aflatoxinas do tipo B a classe de micotoxinas que apresentou o maior número de isolados produtores A ocorrência de A pallidofulvus, A europaeus e A novoparasiticus foi descrita pela primeira vez em ervas O segundo artigo investigou a diversidade genética de linhagens do clado A niger Dois conjuntos de dados, um proveniente de isolados de produtos agrícolas (n= 43) e outro do GenBank (n= 292), foram analisados filogeneticamente com base no gene CaM Os dois conjuntos de dados foram submetidos a análises de haplótipos, Median-joining network, máxima verossimilhança e de parâmetros descritivos tais como diversidade haplotípica e nucleotídica Um total de 31 haplótipos foi identificado, 17 desses pertenciam indubitavelmente à espécie A welwitschiae, 8 à espécie A niger e os demais haplótipos não tiveram uma identificação conclusiva Representantes dos haplótipos presentes no conjunto de dados brasileiro foram submetidos a análises morfológicas, fisiológicas, e filogenéticas com base em três loci (BenA, CaM e RPB2), conforme preconiza a taxonomia polifásica de Aspergillus As análises filogenéticas foram fortalecidas pelo Reconhecimento de Espécie Filogenéticas por Concordância Genealógica (GCPSR) e pela análise de estruturação genética usando marcadores de RAPD Com base no conceito de espécie pluralista, dentre 4 espécies filogenéticas reconhecidas, uma delas foi validada como uma nova espécie pertencente ao clado A niger Essa nova espécie será descrita como Aspergillus paraniger |